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A CRIANÇA É REFLEXO DOS EXEMPLOS E AMBIENTES FAMILIARES

A medida que a criança cresce e se desenvolve no convívio familiar, ela produz ou copia tudo o que vê, ouve e observa. Os adultos são seus padrões, quer dizer, seus modelos e exemplos, tendo eles uma grande responsabilidade educacional. Por meio de identificação com os pais, tios, avós ou irmãos, as crianças vão imitando seus atos e atitudes, tanto de forma consciente como inconsciente, modelando-se firmemente no ambiente familiar.

Socialização é um processo importante ao indivíduo devido ao fato dele se adaptar ao grupo social, desenvolvendo assim as suas relações na vida grupal, caracterizado pelo espirito de coletividade e pelo sentimento de cooperação e solidariedade.

Na criança a socialização inicia particularmente no momento em que o recém-nascido é conduzido para casa pelos pais. No entanto, não podemos esquecer que, desde a sua concepção, o indivíduo já começa a passar por influencias do ambiente em que vive.

De acordo com Jean Piaget, cada criança, na fase de socialização familiar, assimila e modela tudo o que a sensibiliza de acordo com sua individualidade, na qual, utiliza sua personalidade única e peculiar, se distinguindo das outras pessoas.

Acontecimentos caseiros, atos e opiniões dos adultos, considerações como ética, religião, costumes, moral e filosofia, proibições e preconceitos, permissões e intolerâncias, tudo vai ser modelado no processo psíquico do indivíduo, transformando a mentalidade infantil, e delineando a criança com por exemplo, preconceitos, regras de condutas e de princípios que variam culturalmente de família para família, e interiormente, de criança para criança.

Os pais devem se preocupar com o fato de que eles têm grande responsabilidade de serem os maiores e melhores educadores morais, já que a construção de caráter e personalidade será baseada naquilo que eles ensinam e passam com a convivência.

Por isso, é de suma importância que os pais deem a seus filhos educação sem culpa; tenha vínculo afetivo; valorize o papel da criança; crie uma rotina para lhe trazer segurança; dê ordens claras sem agressividade verbal e física; se instrua para lidar com a desobediência (já que é uma contingência normal a se ocorrer, dependo do contexto); diante da birra seja firme e assertivo; dê orientação aos profissionais que estão com seus filhos (babás etc..); e lembre-se de que a educação está a todo momento.

Com o tempo, é normal que o relacionamento mude em alguns pontos. Para manter a cumplicidade e os laços vivos, é importante nutrir continuamente a relação.


A falta de conexão vai, aos poucos, minando a relação, provocando distanciamento, frieza, desentendimento e desinteresse, até chegar ao extremo da separação. Infelizmente, em muitos casos, os sinais da falta de conexão são percebidos tardiamente, ou ainda, confundidos com problemas pontuais que o casal possa estar enfrentado no momento.


Ter uma boa conexão é fundamental para uma relação saudável, já que é a base para que haja comunicação, confiança e afeto entre o casal. Você saberia dizer qual é o nível de conexão da sua relação de casal? Responda às perguntas do teste e descubra:


Diversos fatores podem fazer com que a falta de conexão impere e o relacionamento esfrie, como a rotina, stress, incompatibilidade horária e de interesses, entre outros. Com o passar do tempo, uma relação de casal tende, sim, a mudar e se as duas partes não estão dispostas a dialogar, ceder e nutrir o relacionamento, enfrentarão os efeitos da desconexão.


Muitos recorrem à terapia de casal quando esses efeitos já estão tão presentes que chegam a ser palpáveis, tornando a relação insustentável. No entanto, a psicoterapia também é uma potente ferramenta no sentido de trabalhar continuamente a relação, fortalecendo, assim, os laços que unem o casal.



Dicas para manter a conexão do casal


Além de contar com a ajuda profissional, o próprio casal pode colocar em prática uma série de ações, com o objetivo de cuidar do relacionamento e manter a conexão sempre viva.


Seja o primeiro a tomar iniciativa. A relação é composta por dois, mas é preciso apenas de um para que o relacionamento se torne muito melhor. Por isso, expresse seus sentimentos, necessidades, emoções e vontades. Muitos casais perdem a conexão esperando com que o outro desvende o que passa pela sua cabeça ou, ainda, por pensar que o primeiro passo deve ser sempre dado pela outra pessoa.


Esteja 100% presente. Quando estiver desfrutando de momentos em casal, deixe o celular de lado. Isso demonstra interesse pelo outro e, principalmente, respeito. Nada exemplifica melhor a falta de conexão na relação que um casal passando um tempo juntos e cada um no seu celular.


Faça comentários positivos. É sempre bom escutar elogios e frases que destacam o nosso melhor. Com o passar do tempo, é normal que essa cumplicidade seja esquecida, no entanto, é uma forma de valorizar a outra pessoa e reforçar a conexão. Obviamente, as críticas não devem ser reprimidas em uma relação. Nesse caso, tente que os comentários positivos superem os negativos e evite críticas desnecessárias.


Saiba administrar as emoções. Quando uma discussão começar a ficar estressante, o melhor

é pausar a conversa para que os dois possam retomá-la mais tarde, calmamente e com respeito. Palavras e atitudes comandadas pela emoção e não pela razão podem ter graves consequências.


Trate de resolver os conflitos. Se você prefere passar por cima dos problemas para evitar uma discussão, saiba que as consequências podem ser piores. Os conflitos não trabalhados são grandes destruidores da conexão nas relações de casal, gerando rancor, mal-entendidos e distanciamentos desnecessários. Por isso, quando surgir um problema, o ideal é tentar solucioná-lo da melhor forma possível, expondo suas inquietude e ouvindo o ponto de vista do outro. Além de ser a base de uma boa conexão do casal, uma comunicação fluída e aberta é reflexo de uma relação madura.

Butão e Costa Rica disputam atualmente o título mundial de felicidade. Nos anos 30, o troféu coube às Ilhas Salomão, onde os antropólogos mostraram que havia liberdade com os costumes sexuais e compreensão para com a educação das crianças. Na Idade Média os paraísos medievais eram feitos de comida abundante e segurança, assim como as utopias modernas giraram em torno da liberdade e da igualdade. As variações de conteúdo sugerem uma constante: a felicidade é composta do que nos falta, mais exatamente, da relação com o que nos falta. Se entre nós e o que nos falta está o trabalho, temos uma relação com a felicidade. Se entre nós e o que nos falta está o amor, eis que a felicidade muda de figura. Se nos falta dinheiro, poder ou fama, ali estará a substância da felicidade.


A felicidade depende da teoria da transformação que carregamos conosco. Se entre nós e o que nos falta existe apenas e tão somente uma imagem, a transformação desta imagem será o processo mesmo a que chamaremos felicidade. Se entre nós e o que nos falta existe um oceano (que nos levaria às Ilhas Salomão), então nossa felicidade tem estrutura de viagem. Se entre nós e a felicidade está a presença incômoda de pessoas indesejáveis e seus costumes perturbadores, então nossa felicidade seguirá a gramática da guerra ou da segregação.


O terceiro critério de produção da felicidade diz respeito ao outro. Por exemplo, nos faltam asas, mas em geral não nos lamentamos sobre isso. Afinal, ninguém tem asas. Nossa felicidade depende de como supomos a felicidade de nosso vizinho. Se ele aparecesse com asas biônicas, imediatamente nos tornaríamos seres infelizes, afetados por esta privação. Civilizações obcecadas com felicidade, como a nossa, são também culturas de inveja e da competição.


É porque nossa felicidade depende de nossa teoria transindividual da transformação em relação ao que nos falta que a tarefa de educar nossas crianças tornou-se um desafio contemporâneo. Queremos tanto fazê-las felizes porque isso realiza nossa felicidade, satisfação perdida. Aqui a armadilha tem sido fatal. Imaginamos que o encontro de contrariedades reais traz infelicidades, por isso tentamos poupar nossos alunos de experimentarem sua própria falta. Supomos, depois, que nossa teoria da transformação será igual à deles (afinal, vivemos mais, sabemos como é o mundo), por isso não trabalhamos para que eles construam responsabilidade ou implicação com a felicidade que lhes concerne inventar. Além disso, sancionamos a ilusão da felicidade indiferente, baseada no conforto e na satisfação de si, custeada pelo mito de que se nós nos amamos e ficamos juntos e protegidos tudo vai terminar bem. Infelizmente, usado desta maneira o amor mata ou imbeciliza.


Praticada dessa maneira, produzimos com eles uma felicidade feita de negação de diferenças reais (que, portanto, não serão tratadas), de recusa de falsidade nas experiências de reconhecimento (que, portanto, serão odiadas) e de imperativos de sucesso que correspondem à realização, empobrecida, de nossa própria felicidade, não da deles. É assim que estamos prometendo uma felicidade venenosa e ainda queremos fazer das escolas uma extensão deste projeto mórbido. Precisamos de uma felicidade mais cara – esta está dando errado.

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